Empreendendo na confeitaria: Desafios e surpresas
Muitas duvidas surgem quando o assunto é empreeder, vamos falar um pouco sobre isso neste artigo
Muitas pessoas conservam carinhosamente o sonho de fundar uma grande marca de sobremesas ou, simplesmente, construir honestamente uma confeitaria que torne pelo menos a vida de seus consumidores saborosa. Uma gama de dúvidas, contudo, surge diante desse adjunto sonho que se parece intangível, a final: É necessário ter o que além de um estabelecimento bem posicionado? Em face de que natureza de desafios há de se enfrentar?
Na expectativa de sanar ou ao menos indicar princípios de respostas, foram separadas algumas informações neste artigo que talvez possam auxiliar a você que for um eventual fiel portador dessa avalanche de perguntas. Antes de se aprofundar nos pormenores daquilo a ser adquirido e o porquê, é crucial partir de algumas observações práticas da responsabilidade de edificar uma doçaria.
Em uma reportagem de 2022 intitulada “Empreendedora fatura R$ 600 mil com confeitaria focada em tortinhas”, a chef confeiteira começou a se arriscar artesanalmente no trabalho com confeitos em 2011, divulgando suas produções entre conhecidos e amigos sob encomenda. Com o tempo, os pedidos foram expandindo e, não obstante, mais divulgações foram sendo feitas em função da autenticidade de seus preparos: exuberantes frutas. Em pouco tempo, assim, vieram os eventos e casamentos.
Dessa análise se acreditaria eventualmente que “do zero se vai ao milhão”, porém essa mera frase motivacional não é uma regra, sim uma bela exceção. A empreendedora dos 600 mil reais da reportagem de 2022, por exemplo, teve ao longo de sua carreira incontáveis falhas, momentos de dívidas e, certamente, muitos momentos de instabilidade. Um extrato dos desafios que ultrapassam o condicionamento financeiro extrapolando as interações socioculturais foi o caso Balancieri, também em reportagem de 2022.
Nessa infeliz história, a chef confeiteira Balancieri foi vítima de terror psicológico por parte de uma cliente que, mesmo tendo comprado o bolo, queria devolvê-lo pelas pessoas não o terem consumido em uma suposta festa de aniversário. A consumidora ameaçou a chef com a possibilidade de fazer postagens difamatórias de seu trabalho e, como justificativa pelo não consumo do produto, alegou que o confeito era tão perfeito que parecia uma peça de enfeite.
Em posse desses fatos, assume-se plenamente que, além de determinação e planejamento, modéstia para saber ser resiliente é o primeiro utensílio genuíno de uma futura confeitaria que pode se tornar uma grand pâtisserie. É negócio de bastante dedicação, quase uma devoção, pois além de conhecimentos culinários, a prática exige um bom relacionamento interpessoal com a finalidade de lidar com funcionários, contratantes e sócios.
Havendo sido ilustrado o cenário psicossocial do ofício, agora se pode abordar a parte física do processo. Quanto ao estabelecimento, cardápio e materiais, além das manutenções à cozinha, precisa-se refletir sobre o público alvo.
Desejando um grupo específico ou delimitando faixas de consumidores por estação, consegue-se estipular se o local de atendimento será apenas baseado na retirada ou no consumo in loco; sendo o segundo caso, é importante que o ambiente seja espaçoso, confortável e muito bem arejado.
Estabelecido essas considerações preliminares, o cardápio definirá intimamente quais serão os equipamentos necessários à cozinha. Planejar estrategicamente menus fixos, sazonais, promoções, temáticos ou semanais (diferentes para dias úteis e finais de semana) é um meio adequado de ponderar: “se isso estiver em voga para produção, não poderei usar essa mesma série de equipamentos em outro preparo ao mesmo tempo”. Por esse motivo, o cardápio e os gêneros de sobremesas e doces a serem servidos são mandatórios naquilo que tange a compra de equipamentos e utensílios.